Minha bela Jacobina,/ teu ouro furtivo/ na Serra Diamantina/ é um imperativo/ que, às vezes, desatina. (…) Eu vejo a Serra Diamantina/ te engalanando, Jacobina,/ mas tu és o ouro citadino/ que enfeita esse chão diamantino./ A beleza, a serrania,/ a água triunfal por entre seixos rolantes/ no rio do Ouro/ historiografando a cidade/ e meu irmão na bateia,/ o filho na casa alheia,/ a luta,/ ainda assim um cheiro de vida…/ O vento que traz sofrimento/ nesse momento/ é um brilhante,/ que diamante/ Jacobina. (…) Cidade imortal,/ há mais de cem anos menina,/ és, Jacobina,/ de uma luz radiante/ tão fascinante/ como a riqueza diamantina. Do livro UMA JANELA ABERTA PARA O INFINITO, do poeta João Carlos de Oliveira.