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Crianças de ‘zero’ a cinco anos, expressão usada por muitos ao se referir à faixa etária de meninos e meninas

A vida começa no ‘zero’ dia de nascimento? Por que não seria a partir de ‘segundo’ ou ‘minuto’, para se chegar ao ‘denominador’ que corresponda à lógica que designa o ‘começo’ da vida?

Crianças a partir de uma hora de vida podem tomar vacina?

Como os médicos orientam as parturientes nesse aspecto?

Para a mensagem ficar mais adequada, o que muitos pensam, como este articulista, seria preciso dizer ‘Crianças a partir de uma semana de vida, até cinco anos de idade, podem ser vacinadas contra a poliomielite’ (um exemplo de enunciado).

Alguns querem economizar palavras, com uma frase curta, incisiva, o que é muito bom, mas criam um princípio ilógico: ‘zero’ dia de vida. Como isso seria possível?

Que a frase se refira a um dia de vida, a uma semana, para começo, até chegar ao patamar-limite. ‘Zero’ dia não diz nada.

Crianças até cinco anos podem ser vacinadas contra a poliomielite, eis uma frase clara, que orienta as mães nessa decisão. Certamente, há alguma cartilha que explique nesse sentido, e lá deve estar estampada a idade mínima para o começo.

Ainda, no caso de dúvida, a consulta via Internet, o contato com o profissional médico ou paramédico, ou outro meio, dá a resposta adequada.

Mas o ‘zero’ incomoda. Não vale a pena nem fica claro.

Imagine que você diga que todo cidadão de ‘zero’ a cem anos pode se casar, que o menino de ‘zero’ a 2 anos pode se matricular na creche, que a moçoila de ‘zero’ a 15 anos pode debutar!

Certo que não devemos entender ao pé da letra, que ‘zero’ não é um tempo; querem dizer ‘a partir de poucos dias de vida’, mas mesmo assim o termo não é adequado nem esclarecedor, e deveria ser evitado.

Certo cientista ou pesquisador, referindo-se a dados, teria usado ‘zero’ para designar um critério, e hoje o termo é adotado por muitos em casos diversos.

Não serve.

O zero, como sabemos, como diz a Literatura popular, não tem valor isolado nem à esquerda. Vale num conjunto em que ocupa a casa decimal certa e, estando à frente de um número, forma outro.

Seu Manuel tem 2.004 bois. O ano de 2004 foi importante para o jovem que se formou em Medicina. Foi feita a compra no valor de R$ 2.022 (Dois mil e vinte e dois Reais); neste ano de 2022, em que ocorrerão eleições, os atos políticos devem ser decisivos: deixarão marcas nesta Política conturbada, em que se briga por causa desse ou daquele candidato, e nenhum, por melhor que tenha sido, jamais resolveu os problemas nacionais. O Brasil continua inflacionado, endividado, violento e violentado; nem a Constituição Cidadã, idealizada por Ulysses Guimarães e outros nobres Constituintes, vem sendo respeitada. ‘Incompleta’ seria, mas vem sendo excessivamente alterada, em que artigos e incisos nem sempre ficam melhores ou mais claros que antes.

O caso da violência, com relação a drogas ilícitas, que ‘outrem’ usa, gera um círculo vicioso: combate-se a droga, mas o usuário notável continua com a sua pauta de vida, costume e uso que fomentam o tráfico, e este, por sua pujança, mantém os narcotraficantes. Alguns consideram que a violência nasce de certos grupos, que seriam minoritários, mas o fomento vem do alto, do poder aquisitivo elevado.

Por que meios de transporte de luxo ‘guardam’ drogas? Têm o dogma ‘da liberdade de uso e de direito’, mas acabam influenciando, como se pode deduzir ‘lendo’ a Mídia do dia a dia.

Contêineres usados para transporte de drogas via internacional não vivem em lugares-comuns.

Voltando ao uso de ‘zero’, um artigo de grande importância sobre a Paleontologia ou fases históricas e pré-históricas registra ‘De zero a 3 milhões de anos‘. Por que não usar de ‘um século’ a milhões de anos, já que essas datas não são precisas? Um ‘dia’ em milhões de anos não diz nada, mas um século, um milênio, seria um bom princípio para datar fatos dos tempos dos dinossauros, em que citam até ‘300 milhões de anos’.

Nesses milhões, um observador do Universo, com todos os Planetas, teria dito que o Sol vai explodir daqui a ’60 milhões’ de anos. Pesquisadores, através de seus instrumentos especiais, a partir de binóculos potentes, chegando aos telescópios, foguetes espaciais, e outros, como nomes impotentes, vêm descobrindo fatos importantes, isso é indubitável. Mas como o ser humano teria a capacidade de dizer que o Sol vai explodir ‘em breve’, mesmo que seja dentro de um ‘milhão’ de anos?

Para uns, tudo pode acontecer num piscar-de-olhos. Mas não seria uma brutal pretensão? Cremos, piamente, que o aquecimento global é inevitável, se providências drásticas não forem imediatas, mas o desaparecimento de um astro como o Sol não convence a cachola do homem comum.

Se as rochas se fundem, formam-se e se formaram há bilhões de anos, se os animais de eras históricas existiram há milhões de anos, como o mamute, que dinâmica o homem, mesmo grande cientista, teria para dizer que o mundo vai acabar em pouco tempo? Se não acabou, fisicamente, até agora, como vai acabar daqui a milhões de anos? As coisas têm mudado muito rápido, os fatos se tornam ‘obsoletos’ com pouco tempo de vida, mas a informação de que daqui a tantos ‘milhões de anos’ o Universo vai explodir, vai derreter-se, como se um vulcão devorador com as lavas mais potentes o consumisse, não é fantasioso?

O efeito-estufa está aí, sabemos disso; a temperatura terrestre tende a aumentar; o efeito-carbono é precioso, uma grande descoberta para se saber em que período seres da Natureza existiram e existem (árvores, minerais, rochas etc.), mas não se deveria admitir essa mesma lógica científica para a durabilidade da vida do Sol, da Lua, dos Planetas, da própria Terra ou do Universo.

A análise das Ciências físicas e astrofísicas, através de instrumentos potentes, tal o Telescópio Espacial Hubble (HST, sigla em Inglês), nos traz dados inimagináveis. Respeitamos suas convicções e descobertas de dados fundamentais para o uso da Tecnologia, mas o Sol não vai explodir. O homem do dia a dia não aceita essa hipótese, que não deve ser dada como ‘verdade’.

Para fechar o comentário de hoje, comparemos ‘Atendimento em todo Brasil‘ com ‘Atendimento em todo o Brasil‘. Gramaticalmente, ambas as formas de se dizer são ‘corretas’, mas a primeira seria em toda nação chamada ‘Brasil’. Como somente uma existe, por si só, refere-se à nossa Pátria, que é una e única. Portanto, ‘Atendimento em todo o Brasil‘, isto é, em toda a Nação. Atendimento em toda a Bahia. Atendimento em todo o Estado de São Paulo. Assim, por diante.

Até mais ver.

 

 

João Carlos de Oliveira

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